Celso Athayde*
Acabei de pousar em Portugal. Para ser mais preciso, acabei de acordar na terra de Dom Pedro. É que do Rio eu vim pra cá, para depois partir para Zurique. Tenho boas lembranças daqui. Só que dessa vez, estou apenas de passagem.
Olho meu celular para ver se tem alguma bucha para resolver no Brasil, e graças a Deus, não. Se tem, meus filhotes Júnior, Thales e Vinícius estão escondendo de mim, já que avisei que estou de férias por uma semana e não quero ser incomodado. Mas, no fundo, tem um timaço nas operações que são como zagueiros caros. Não deixam passar nada, ou quase nada, e por isso acredito que não tenha bucha mesmo.
Passei essas últimas horas lendo dois livros, um do meu irmão Anderson Quack, no Olho do Furacão, o outro é Efeito Variável, do meu parceiro Jessé Andarilho. Ao baixar os e-mails, leio mensagens do Giba e do Jair, meus líderes no pacto de equidade racial nas empresas, um projeto que está em curso que começa a revolucionar o comportamento destas corporações. E já tenho marcada três reuniões para falar disso, em Davos.
Acabei de baixar um outro e-mail e é do meu irmão e amigo de anos, Afif Domingos, avisando que está marcado um café com Paulo Guedes. Claro que alguns vão dizer que não devo encontrá-lo e outros vão dizer que devo encontrar sim, pois Davos e Las Vegas são os lugares dos encontros.
Depois de um cafezinho, baixei outro e-mail, da Ilona Szabó, dizendo que quer me encontrar. Essa aí eu iria até na lua de bicicleta, para almoçar com ela.
FONTE: EXAME.COM