Encontro durou dois dias e discutiu projetos que serão executados em 2023, como a ExpoFavela e a Taça das Favelas.
Lideranças dos estados da Central Única das Favelas em Mato Grosso (Cufa-MT) participaram de um encontro nacional da Cufa Brasil realizado no sábado e domingo (10 e 11 de dezembro) na cidade de Vitória, Espírito Santo (ES).
O evento teve o objetivo de discutir os projetos que serão executados em 2023 pela entidade, como a ExpoFavela, uma feira de negócios em que expositores são empreendedores e startups da favela. Assim como a Taça das Favelas, o maior campeonato de futebol de campo do mundo realizado entre favelas.
Na oportunidade, o presidente da Cufa em Mato Grosso, Anderson Zanovello disse que o encontro foi um alinhamento das estratégias da direção nacional com relação as ações para o próximo ano. “Em 2023, já está confirmado quatro grandes eventos da Cufa, onde primeiramente realizaremos a edição estadual e depois participaremos da etapa nacional”, afirmou Zanovello. Além dele, representaram Mato Grosso os produtores culturais Dhebora Silva e João D’Almeida.
O presidente nacional da Cufa Brasil, Preto Zezé, destacou algumas das novidades para o próximo ano. Entre eles a ampliação da ExpoFavela, que agora passa a ser realizada em 24 estados, mais Distrito Federal e os vencedores vão para a etapa nacional em São Paulo.
“O Congresso serviu para organização junto as Cufas estaduais. Tivemos um ano muito difícil, viemos de uma pandemia em que conseguimos ajudar mais de 15 milhões de pessoas, com foco nas mulheres e mães solo. E agora vamos trabalhar com esse ativo de organização e articulação, que nos fez chegar a mais de cinco mil favelas, e de que forma podemos canalizar para os nossos projetos. Acreditamos que será um ano muito promissor”, declarou Preto Zezé.
Um dos fundadores da Cufa Brasil, Celso Athayde, também marcou presença no Congresso Nacional e disse que falar de empreendedorismo na favela, é falar de possibilidades de sair da desigualdade. Isto porque pesquisas apontam que 76% dos moradores da favela têm, tiveram ou pretendem ter um negócio próprio. “Favela não é carência, favela é potência”, finalizou.
Assessoria CUFA-MT